Compositor: David Muñóz Calvo / Jose Manuel Muñoz Calvo
Cérebros perdidos procuram cabeças vazias
Letras de rua procuram canções normais
Versos consentidos como se cruzam duas vias
Frases melosas que parecem especiais
Esta frase célebre procura uma boca muda
Pessoas cegas procuram casas com janela
Bonecos de presépio bêbados como cubas
Princesas que sempre se transformam em rãs
Que mal repartido este mundo
Desde o primeiro mês de janeiro
Por que este jogo dura um segundo
E ganha o que marca primeiro
Não queremos mudar de rumo
Com os pés no subsolo
E se a coisa se transforma
Pois nós tomamos e vamos pro povo
E se ficamos com as vontades
Coloca o selo em minha mão que volto amanhã
Volto amanhã cedo
Que qualquer dia é fim de semana
Assim como são nas férias de verão
Eu com essa calça de veludo
Mentes cautelosas para loucos
Que seguem as regras como bons vizinhos
Palavras que travam sob efeito de vinho
Frases mal ditas que marcam teu destino
Meu vizinho exibido tem um pai carpinteiro
No quer se dar conta de que sempre lhe falta dinheiro
Que quase sempre toma o seu cabelo
Que mal repartido este mundo
Desde o primeiro mês de janeiro
Por que este jogo dura um segundo
E ganha o que marca primeiro
Não queremos mudar de rumo
Com os pés no subsolo
E se a coisa se transforma
Pois nós tomamos e vamos pro povo
E se ficamos com as vontades
Coloca o selo em minha mão que volto amanhã
Volto amanhã cedo
Que qualquer dia é fim de semana
Assim como são nas féria de verão
Eu com as calças de veludo
E se ficamos com as vontades
Coloca o selo em minha mão que volto amanhã
Volto amanhã cedo
Que qualquer dia é fim de semana
Assim como são nas férias de verão
Eu com as calças de veludo
Tempo
Tempo, o que nos falta é o tempo
Eu te digo com argumentos
O tempo é o que nos falta
O que nunca sobra sempre é o
Tempo
Tempo, o que nos falta é o tempo
Eu te digo sem juramentos
O tempo é o que nos falta
O que nunca sobra sempre é o tempo
Sempre é o tempo
Sempre é o tempo
Sempre é o tempo
Sempre é o tempo
Sempre é o tempo
Sempre é o tempo