Tragicomedia (tradução)

Original


Estopa

Compositor: Jose Manuel Muñoz Calvo / David Muñóz Calvo

Eu que moro na lua
Quero te dar meu grãozinho de areia
Tu moras numa lagoa
Da noite prisioneira
De risos inoportunos
Choros que valem a pena
Cadeiras de amarguras
Palavras que são cadeias
Por quê não cumpres
Teu condena de noites em vela?
Que eu sou teu cadeira
Se tu és meu novela
Eu sou teu tragicomédia
Me sobes como a espuma
Eu baixo por teus cadeiras
Se me sobes na lua
Verás uma lua cheia
E teus olhos me olharam
E a lua caiu do céu
E teus palavras me falaram
Embora ultimamente não te entendo
Mas fico tão mal
Sempre que me roça teu pelo
Quase como um bicho raro
Uma espécie nova de inseto
Que não, que não, que não
Por isso pensa que sou um sono
Sonha que penso
Mande-me um beijo
Chama-me um dia desses
Estou a metros e sem cobertura
E parado na sua esquina
Alegra-me esta figura triste
Conta-me um conta, dai-me loucura
Porque senão logo eu o inventarei
Porém fico tão triste
Cada vez que roça teu cabelo
Quase como um bicho raro
Uma especie nova de inseto
Que não, que não, que não
E se tenho que morrer
Que eu morra na primaveira
Para poder deixar raízes
E viver sempre a tua espera
E se tens que partir
Leva-me em sua mala
Eu prometo não pesar
Você procurará não perde-la
Teus olhos me olharão
Tuas palavras falarão para mim
Porém fico tão triste
Quase como um bicho raro
Que não, que não
Por isso pensa que sou um sonho
Manda-me um beijo
Estou a metros
E parado na sua esquina
Conta-me
Porque assim chego

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